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Tokenização de ativos avança no Brasil e redefine o acesso a investimentos
27 de outubro de 2025 |

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27 de outubro de 2025 |

A tecnologia tem transformado a forma como o dinheiro circula na economia e o valor é percebido. Da digitalização dos pagamentos ao avanço das criptomoedas, o mercado financeiro global entrou em uma nova era e a tokenização de ativos faz parte dessas inovações.
No Brasil, embora o tema tenha ganhado força, ainda existem dúvidas sobre regulação, segurança e aplicação prática da tecnologia. Muitos investidores e empresas querem entender se a tokenização é apenas uma tendência passageira ou, de fato, um novo modelo de negócios.
Neste artigo, você vai entender o que é a tokenização de ativos, como ela funciona e por que está ganhando espaço no Brasil!
Tokenizar um ativo é transformar o valor de um bem físico ou financeiro em uma representação digital registrada em blockchain.
Em outras palavras, é como se um imóvel, uma ação, uma obra de arte ou até uma saca de café se tornasse um ativo digital — o token — com valor correspondente ao do bem real.
Esse processo permite dividir a propriedade de um ativo em partes menores, que podem ser negociadas digitalmente. Um prédio comercial, por exemplo, pode ser fracionado em centenas de tokens, permitindo que diferentes investidores adquiram pequenas parcelas do imóvel — algo antes restrito a grandes aportes de capital.
A tokenização reduz intermediários, elimina parte das burocracias tradicionais e torna o investimento mais acessível, líquido e transparente. Cada token é único, possui um registro imutável de transações e pode ser rastreado na blockchain, o que garante autenticidade e reduz o risco de fraude.
Assim, o investidor tem mais controle e clareza sobre onde está aplicando o seu dinheiro, enquanto o emissor ganha agilidade e alcance para captar novos recursos.
Leia também: Descubra o Mercado de Criptomoedas e Câmbio: Entenda como funcionam e se relacionam!
Nos últimos anos, o Brasil se tornou um dos países mais promissores da América Latina em inovação financeira. A digitalização bancária, o Pix, as fintechs e o avanço da regulação de criptoativos criaram um terreno para que a tokenização de ativos crescesse.
Inclusive, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) foi uma das primeiras autoridades a estabelecer diretrizes para sua emissão e negociação. Por meio do Sandbox Regulatório, CVM permitiu que empresas testassem modelos de negócio inovadores em ambiente controlado.
Dessa forma, foi possível abrir caminho para o lançamento dos primeiros tokens de ativos reais no país.
Em paralelo, a Lei nº 14.478/2022,trouxe mais clareza jurídica sobre prestadores de serviços de ativos virtuais, o que inclui emissores e custodiantes de tokens.
A base regulatória visa dar mais confiança a investidores e instituições, fortalecendo a estrutura necessária para que o mercado se expanda com segurança e transparência.
A principal contribuição da tokenização é ampliar o acesso ao mercado financeiro. Com a tecnologia, ativos que antes exigiam grandes volumes de capital — como imóveis, títulos de dívida ou participações em empresas — podem ser fracionados e adquiridos em pequenas partes.
Esse formato permite que investidores com diferentes perfis e recursos participem de operações antes restritas a instituições ou grandes fortunas.
Ela também torna o investimento mais flexível, já que os tokens podem ser negociados digitalmente, com liquidação quase imediata e custos reduzidos.
No contexto internacional, a tokenização facilita o acesso a ativos fora do país e simplifica operações de câmbio e pagamentos. Um ativo tokenizado pode ser comprado ou vendido em diferentes moedas e mercados, com menos etapas burocráticas e maior transparência.
Desse modo, a tecnologia cria um ambiente mais inclusivo, em que investidores e empresas podem se conectar de forma direta e eficiente, tanto no mercado local quanto no global.
Apesar dos avanços, a tokenização de ativos ainda enfrenta barreiras importantes. Entre elas, estão a falta de padronização tecnológica entre plataformas, a necessidade de maior clareza regulatória para tokens e a educação financeira do público.
Outro desafio é construir confiança. Afinal, como é uma tecnologia nova, muitos investidores ainda buscam entender como ocorrem os processos e a garantia jurídica desses ativos.
À medida que o mercado amadurece e players sólidos adotam modelos transparentes, a tecnologia tende a se consolidar com mais rapidez e credibilidade.
A superação desses obstáculos dependerá da colaboração entre reguladores, instituições financeiras e empresas de tecnologia. Esse é um movimento que o Brasil já começa a vivenciar com o apoio de players como o Braza, que unem inovação a práticas sólidas de governança.
O Braza Bank atua como um dos principais agentes na modernização do sistema financeiro brasileiro. Com experiência em câmbio e transações internacionais, o banco tem ampliado sua atuação para o ambiente digital e tokenizado.
Nós também desenvolvemos stablecoins lastreadas em real (BBRL) e em dólar (USDB), que seguem os mesmos princípios de segurança e rastreabilidade da tecnologia blockchain.
Essas moedas digitais integram a infraestrutura necessária para a futura negociação de ativos tokenizados.
Ao unir câmbio inteligente, blockchain e stablecoins, o Braza pode oferecer soluções que conectam o mundo financeiro tradicional à economia digital, facilitando a negociação global de ativos tokenizados.
É o processo de transformar bens reais — como imóveis, ações ou títulos — em representações digitais registradas em blockchain, permitindo sua negociação de forma segura e fracionada.
O país reúne avanços tecnológicos e regulatórios, com iniciativas da CVM e da Lei das Criptomoedas que dão segurança jurídica e estimulam a inovação financeira.
Ela reduz custos e burocracias, amplia o acesso a investimentos antes restritos e traz mais transparência e liquidez ao mercado.
Padronizar tecnologias, fortalecer a confiança dos investidores e ampliar a educação digital para que o público entenda o funcionamento dos tokens.