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SWIFT e IBAN: o que são, diferenças e seus papéis em transações globais
4 de maio de 2023 | Equipe Braza Bank
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4 de maio de 2023 | Equipe Braza Bank
Ao fazer transferências globais, é bastante comum se deparar com termos como SWIFT e IBAN. No entanto, apesar de recorrência das siglas nessas operações, eles ainda despertam dúvidas em muitas pessoas.
Vale destacar que ambos os códigos são importantes nessas operações e desempenham um papel relevante em todo o processo de transferência internacional. Por isso, o entendimento sobre SWIFT e IBAN é crucial para negócios que enviam e recebem dinheiro do exterior.
Pensando nisso, neste artigo, vamos explicar o que são o IBAN e o SWIFT, quais suas funções e as principais diferenças entre eles. Aproveite a leitura!
SWIFT é a sigla para "Society for Worldwide Interbank Financial Telecommunication". Em tradução livre, podemos chamá-lo de Sociedade de Telecomunicações Financeiras Interbancárias Mundiais.
Ele é um código usado para realizar transferências internacionais de forma rápida, segura e eficiente. Além disso, o SWIFT é um mecanismo de padronização entre bancos e outras instituições financeiras em todo o mundo.
No mercado de câmbio, a rede SWIFT é amplamente utilizada para enviar e receber mensagens relacionadas a transações cambiais, incluindo ordens de pagamento, confirmações de transações, instruções de remessa e outras informações.
Cada instituição financeira tem um código SWIFT único. Ele atua para prevenir fraudes e proteger o dinheiro dos clientes. Ao utilizar o código SWIFT, as instituições conseguem garantir a integridade e a confidencialidade de cada transação realizada.
O código SWIFT é composto por uma sequência de 8 a 11 caracteres e sua estrutura é dividida em quatro partes:
No caso do Braza Bank, o código SWIFT é MSBOBRPR dado ao fato que, até o início de 2023, ainda éramos chamados de MS Bank.
Em transações também é comum ver a sigla BIC. Contudo, ela é uma espécie de sinônimo para SWIFT, representando “Bank International Code” (Código Internacional Bancário) que, na prática, é o mesmo que SWIFT.
Como você viu, o código SWIFT é um número único que especifica uma instituição financeira em todo o mundo. Ele é usado principalmente em transações financeiras internacionais para identificar o banco de destino ou origem da transferência de fundos.
Nesse sentido, o SWIFT permite que as instituições financeiras se comuniquem de forma segura e eficiente, garantindo que as transações financeiras internacionais sejam processadas com precisão e rapidez.
O SWIFT é usado para envio de transferências bancárias internacionais, de remessas, ordens de pagamento, confirmações de transações, pagamentos de importação e exportação, entre outras operações financeiras.
Outro ponto de destaque é que o SWIFT serve para fins de auditoria e monitoramento de transações financeiras internacionais pelas autoridades reguladoras, permitindo uma maior transparência e controle sobre as transações internacionais.
Também é importante pontuar que código SWIFT e taxa SWIFT não são sinônimos — mas estão relacionados. A taxa é cobrada pelas instituições financeiras para enviar e receber transferências internacionais e o custo para o cliente final pode variar.
Já IBAN é a sigla para International Bank Account Number, que também é um código criado para simplificar as transações internacionais. Ele foi originalmente desenvolvido na Europa, mas é atualmente utilizado em muitos países ao redor do mundo.
O IBAN é usado para identificar unicamente sua conta bancária em transações internacionais. No Brasil, o IBAN é composto por 29 dígitos. Entretanto, ele pode ter até 34 caracteres em outros países. A composição é:
Até aqui, você já entendeu que o IBAN e o SWIFT são códigos usados em transferências internacionais. Entretanto, suas funções são diferentes.
O SWIFT é usado para transferências bancárias internacionais e fornece informações importantes sobre o banco que receberá o dinheiro, incluindo o nome, o país, a cidade e o número da agência.
Por sua vez, o IBAN, por sua vez, é usado para identificar exclusivamente uma conta bancária dentro desse banco, incluindo o número da conta e a informação do banco correspondente.
“Toda operação precisa de um canal bancário para você conseguir pagar. O SWIFT é o meio de pagamento que a gente utiliza para conseguir fazer as remessas. Quando a empresa é da Europa, também há a necessidade do IBAN, mas outros países já cobram”, destaca Rafael Moraes, diretor comercial do Braza Bank, banco especializado em câmbio que transacionou mais de R$ 350 bilhões nos últimos anos.
Apesar da relevância dos códigos em transações cambiais, principalmente o SWIFT costuma ser uma dor de cabeça para os clientes em muitos cenários. Isso é geralmente causado pela morosidade dos fluxos de câmbio em diversas instituições financeiras.
Por isso, a agilidade de um banco com expertise em câmbio é um fator positivo para suas necessidades globais. Afinal, quanto mais eficiente ele for na execução de operações, menor será o tempo necessário para atender sua demanda.
“No mundo inteiro pedem essas informações para liberar mercadoria, por exemplo. Então o que o cliente espera é ter o SWIFT e o contrato de câmbio em mãos, e a gente consegue fazer isso muito rápido. Em outras instituições ele às vezes perde dias esperando”, explica Rafael Moraes.
Assim, o acesso rápido ao SWIFT e ao IBAN já agiliza o processo de transferência de dinheiro e movimentação de mercadorias. Ou seja, se o banco também for rápido na execução dessas operações, as transações poderão ser concluídas com ainda mais agilidade e eficiência.
A eficácia do Braza Bank parte do foco e da expertise da equipe no mercado de câmbio. Os especialistas contam com décadas de experiência e sabem quais são as dores mais comuns que os clientes enfrentam.