conteúdo / Mercado
Por que o Brasil é um protagonista no debate sobre mudanças climáticas?
16 de outubro de 2023 | Equipe Braza Bank
conteúdo / Mercado
16 de outubro de 2023 | Equipe Braza Bank
O Brasil tem desempenhado um papel de destaque nas discussões globais sobre mudanças climáticas. O papel vem desde a Conferência de Meio Ambiente em Estocolmo até eventos como a Eco92, a Rio+20, o Acordo de Paris.
Agora se prepara para assumir um papel central na COP28, que acontecerá em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, de 30 de novembro a 12 de dezembro deste ano.
Embora China e Estados Unidos sejam os principais emissores de gases poluentes, o Brasil costuma ser alvo de atenção. E isso se dá por 7 pontos especiais, confira:
O Brasil tem a segunda maior cobertura florestal do mundo (60% de seu território), abriga 20% da biodiversidade do planeta e detém 12% da água doce global.
Isso o coloca em posição privilegiada para avançar na agenda da bioeconomia, que busca desenvolver novos produtos e serviços sustentáveis com base na biodiversidade.
Nosso país já está na vanguarda da transição energética, com uma alta proporção de fontes renováveis em sua matriz energética. Cerca de 45% da energia consumida no país é de fontes renováveis, mais que o triplo da média mundial.
O Brasil tem potencial para se destacar na produção de hidrogênio sustentável e energia eólica offshore, com investimentos significativos previstos. Isso pode contribuir para cumprir as metas climáticas e impulsionar a economia.
O país é um dos principais produtores de biocombustíveis, e a Aliança Global de Biocombustíveis, lançada em conjunto com Índia e Estados Unidos, busca promover o uso desses combustíveis, incluindo o etanol.
O Brasil, com suas fontes renováveis de energia, está bem posicionado para atrair indústrias intensivas em consumo de energia, em um fenômeno chamado de "powershoring."
O país registrou uma significativa redução do desmatamento na Amazônia, o que é uma notícia positiva à medida que se aproxima a COP-28.
O governo brasileiro decidiu retomar o Fundo Amazônia, um programa de apoio à proteção da região financiado por doações da Noruega e Alemanha, com R$ 3,9 bilhões em recursos disponíveis.
(*) Com informações de Comex do Brasil e CNI