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Como se planejar para fazer uma Eurotrip: guia prático para tirar esse sonho do papel
27 de agosto de 2025 |

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27 de agosto de 2025 |
Fazer uma “Eurotrip” é um daqueles planos que moram no imaginário de muita gente — e não é para menos. No continente, você pode apreciar paisagens deslumbrantes, conhecer histórias milenares, experimentar comidas inesquecíveis e, de quebra, tudo isso a poucas horas de trem ou voo de distância.
A verdade é que planejar uma viagem pela Europa pode ser mais simples (e mais possível) do que parece. Com um pouco de organização, dá para transformar o sonho de conhecer vários países europeus em uma experiência inesquecível — e dentro do orçamento.
Neste guia, a gente mostra o que é uma Eurotrip, quanto tempo ficar, quais países vale a pena visitar e como se organizar financeiramente para viver essa experiência com tranquilidade.
Eurotrip é o nome que muita gente dá para uma viagem por vários países da Europa, geralmente feita em um único roteiro. Pode ser um mochilão, uma viagem de casal, férias em família ou até uma aventura solo.
O que define a Eurotrip é a ideia de conhecer diferentes países, culturas e cenários europeus numa mesma jornada, muitas vezes aproveitando a facilidade de locomoção entre as nações do continente.
Essa proximidade entre os países (e o fato de muitos usarem o euro) facilita muito o deslocamento e torna a experiência mais prática. Em poucas horas de trem, por exemplo, você pode sair de Paris e chegar em Amsterdã. Ou cruzar a fronteira da Espanha para Portugal com um carro alugado.
Na hora do planejamento, uma das primeiras dúvidas é sobre quanto tempo destinar para a viagem. A resposta depende do seu objetivo, do orçamento e da disposição.
Mas, para quem está começando a montar um roteiro, um bom ponto de partida são duas a três semanas. Com cerca de 15 a 20 dias, já é possível visitar de três a cinco países com calma.
Esse tempo costuma ser suficiente para conhecer cidades importantes, curtir atrações e absorver um pouco da rotina local, sem transformar a viagem em uma maratona de deslocamentos.
Se tiver mais dias disponíveis, melhor ainda. Com 30 dias, dá para explorar o continente de forma mais completa, incluindo destinos menos turísticos ou regiões mais distantes da Europa Central, como o Leste Europeu ou os países nórdicos.
A escolha dos países é uma das partes mais divertidas do planejamento — e também uma das mais difíceis. Afinal, são tantas possibilidades que é comum querer incluir tudo de uma vez.
Mas aqui vai uma dica valiosa: menos é mais. Focar em três ou quatro países já garante uma experiência rica e variada.
Inclusive, dependendo do seu estilo de viagem, dá para montar roteiros bem diferentes:
Para quem está indo pela primeira vez, destinos como Portugal, França, Inglaterra, Itália e Espanha costumam ser escolhas certeiras. Esses são países com infraestrutura para o turismo, atrações mundialmente conhecidas e boa mobilidade.
Já quem busca fugir do óbvio pode explorar Hungria, República Tcheca, Croácia ou mesmo os países nórdicos. Essas regiões têm paisagens incríveis, preços mais acessíveis (em alguns casos) e experiências autênticas.
O importante é equilibrar os seus interesses com o tempo disponível. Visitar seis países em dez dias pode parecer incrível no papel, mas, na prática, pode se tornar cansativo.
Veja um exemplo de roteiro clássico, com as principais cidades:
Já um roteiro mais “alternativo” pode contemplar:
Uma viagem internacional exige atenção redobrada ao orçamento. Mesmo com passagens promocionais e hospedagens econômicas, há muitos custos envolvidos — e o câmbio é um fator central nessa equação.
A seguir, algumas etapas importantes para colocar no seu planejamento!
1. Estime um investimento total
O primeiro passo é entender quanto você pode (e quer) gastar, considerando:
A partir desse valor, você consegue montar um roteiro compatível com a sua realidade — e evitar frustrações ao longo do caminho.
2. Antecipe o máximo possível
Passagens aéreas compradas com antecedência tendem a ser mais baratas. O mesmo vale para hospedagens, especialmente em cidades muito turísticas. Além disso, comprar ingressos online para atrações concorridas pode evitar filas e surpresas no orçamento.
3. Compre moeda estrangeira com inteligência
Nem todo mundo sabe, mas o valor que você paga em euro, dólar ou libra pode variar bastante dependendo de onde você faz a compra. Casas de câmbio físicas costumam cobrar taxas altas, e o cartão de crédito internacional pode gerar surpresas na fatura, por causa do IOF e da cotação do dia do fechamento.
Uma alternativa mais econômica é usar o Braza On, conta multimoedas do Braza, que permite comprar moedas estrangeiras como euro, dólar e libra com o menor custo do Brasil, direto do celular. É uma forma segura, prática e muito mais transparente de organizar o câmbio da sua viagem.
4. Monte um roteiro realista
Depois de escolher os destinos, organize os deslocamentos com base na lógica geográfica e no tempo que você quer passar em cada lugar. Considere também pausas para descanso. Uma Eurotrip bem-sucedida é aquela em que você vive cada lugar com qualidade.
5. Tenha uma reserva para imprevistos
Mesmo o planejamento mais cuidadoso pode enfrentar perrengues: um voo atrasado, uma mala extraviada, uma emergência médica. Por isso, é sempre bom contar com uma reserva extra e contratar um seguro viagem confiável, beleza?
Como você entendeu, planejar uma Eurotrip pode parecer um desafio no começo, mas é também uma parte da experiência. Sonhar com os destinos, montar o roteiro, descobrir lugares novos e se preparar financeiramente faz com que a viagem comece muito antes do embarque.
Com organização, informação e ferramentas que facilitam sua vida — como o Braza On para comprar moeda estrangeira com economia —, você pode sair do plano e embarcar de vez na aventura europeia. Saiba mais sobre ele aqui!
Preciso de visto para viajar pela Europa?
Cidadãos brasileiros não precisam de visto para turismo em países do Espaço Schengen por até 90 dias. Entretanto, a partir de 2026, será necessário ter permissão do Sistema Europeu de Informação e Autorização de Viagens (Etias) e pagar uma taxa.
Qual é a melhor época para fazer uma Eurotrip?
A primavera (abril a junho) e o outono (setembro e outubro) costumam ter clima agradável, menos turistas e preços melhores. Já o verão europeu (julho e agosto) é mais movimentado e caro, mas ideal para quem quer aproveitar festivais e clima quente.
Dá para viajar só com euro?
O euro é aceito em muitos países, mas não em todos. O Reino Unido, por exemplo, conta com a libra esterlina. A Suíça e diversos países do Leste Europeu também têm moedas próprias. Por isso, é importante verificar qual moeda é usada em cada destino.
Posso usar cartão de crédito na Europa?
Sim, mas é importante lembrar que compras internacionais têm IOF alto e podem ser afetadas pela variação cambial. Para economizar, prefira levar parte do valor em espécie e usar plataformas que oferecem câmbio com menor custo, como o Braza On.