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A importância dos acordos bilaterais entre países para o mercado cambial e o comércio exterior
17 de maio de 2023 | Equipe Braza Bank

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17 de maio de 2023 | Equipe Braza Bank

O mercado de câmbio é influenciado diretamente pelos movimentos da economia global e pela dinâmica das relações internacionais. Nesse contexto, acordos bilaterais entre nações podem gerar impactos relevantes nas moedas.
Esses acordos costumam facilitar operações, reduzir custos, ampliar o fluxo comercial e, em alguns casos, criar condições cambiais mais favoráveis. Eles também afetam a oferta e demanda e diminuem barreiras que costumam encarecer transações internacionais.
Outro ponto importante: os acordos bilaterais firmados pelo Brasil podem ajudar empresas locais a ganhar competitividade e ampliar sua presença global. Pensando nisso, nós do Braza Bank reunimos os principais aspectos que explicam a importância desses acordos no câmbio e no comércio exterior.
Acompanhe a leitura!
Os acordos bilaterais entre países são parcerias criadas para regular e promover relações específicas entre duas nações. Eles podem envolver diferentes áreas, como comércio, investimentos e cooperação econômica.
As negociações definem regras e condições que orientarão as interações entre os países e entre as empresas de cada um deles. Além disso, os acordos permitem uma colaboração mais estreita em temas de interesse comum, tanto no campo político quanto no econômico.
Do ponto de vista estratégico, os países que firmam acordos bilaterais conseguem reduzir riscos, diversificar suas fontes de relacionamento econômico e negociar condições mais vantajosas em operações internacionais.
Essa estrutura amplia alternativas, cria rotas comerciais mais eficientes e fortalece a competitividade de empresas e governos.
Os acordos bilaterais desempenham um papel de destaque no comércio internacional porque reduzem barreiras comerciais e ampliam a competitividade entre países parceiros. Esses acordos costumam diminuir tarifas, cotas e exigências burocráticas, o que barateia e agiliza operações de importação e exportação.
Saiba que quando os governos diminuem custos e tornam os processos mais previsíveis, o comércio ganha escala. As empresas conseguem:
Para muitos setores, esse movimento resulta em aumento de volume, ampliação de portfólio e mais segurança jurídica nas negociações.
Os acordos bilaterais também definem regras e regulamentos claros para o comércio entre os países envolvidos. Essa clareza contribui para a criação de um ambiente mais estável e previsível para que as empresas possam conduzir suas operações.
Desse modo, os países que firmam acordos bilaterais conseguem negociar de forma mais direta e eficiente. Diferentemente de negociações entre grandes blocos, que envolvem muitos atores, aprovações e interesses políticos ou ambientais, as tratativas bilaterais tendem a ser mais rápidas e menos complexas.
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Os efeitos dos acordos bilaterais também aparecem no mercado de câmbio. Quando os governos reduzem barreiras comerciais e facilitam operações internacionais, os países envolvidos conseguem simplificar pagamentos, remessas e processos de liquidação, o que reduz custos operacionais.
Com processos mais previsíveis, as empresas podem planejar melhor suas entradas e saídas de recursos, diminuir a exposição à volatilidade e operar com mais segurança financeira. A estabilidade cambial, nesse cenário, torna-se essencial para garantir previsibilidade no comércio exterior e permitir estratégias de médio e longo prazo.
Os acordos bilaterais também estimulam o comércio e o investimento entre os países que participam dessas parcerias. Se os governos estabelecem condições mais favoráveis para transações cambiais, as empresas se sentem motivadas a buscar oportunidades em mercados estrangeiros.
Além disso, alguns acordos incluem instrumentos de coordenação monetária e cambial. Esses mecanismos ajudam a preservar a estabilidade entre as moedas envolvidas e criam um ambiente mais confiável para quem realiza operações internacionais.
Naturalmente, o Brasil se beneficia dos acordos bilaterais. Afinal, o país possui uma das maiores economias do mundo e desempenha um papel relevante no comércio internacional.
Esses acordos permitem que o país:
Por meio de parcerias, o país cria novos fluxos comerciais, facilita tanto a entrada quanto a saída de mercadorias e melhora as condições para empresas que atuam no mercado externo.
Essa atuação reforça a competitividade das organizações brasileiras e abre caminhos para que elas se posicionem com mais eficiência em outros mercados.
Além disso, a retomada de um protagonismo maior nas mesas de negociação amplia oportunidades, diversifica parcerias e contribui para um ambiente mais favorável ao comércio exterior.
Em 2025, todo o cenário do comércio internacional viveu momentos de tensão com as chamadas “tarifas recíprocas” dos Estados Unidos. A maior economia do mundo impôs diversas taxas em cima de importações vindas de diversos países, como o próprio Brasil.
Consequentemente, elas tiveram impacto direto na competitividade dos produtos brasileiros. A sobretaxa de 40% aplicada a mais de 200 itens, encareceu a entrada de produtos nacionais no mercado americano, afetando setores como café, cacau, carne bovina, frutas, etc.
Em certos segmentos houve um recuo considerável nas exportações, já que muitos compradores dos EUA migraram temporariamente para fornecedores com custos mais baixos. Nesse cenário, a compra de produtos brasileiros gerou incertezas, pressionando margens de lucro e mudanças de estratégias.
Diante desse tipo de situação, a diplomacia econômica ganha protagonismo. Os governos dos dois países recorrem a mesas de negociação para revisar tarifas, alinhar expectativas e encontrar soluções que preservem o fluxo comercial.
Quando esse diálogo avança, é comum que as partes reavaliem sobretaxas ou estabeleçam condições mais equilibradas. Esse processo ajuda a reduzir tensões, recuperar competitividade e manter aberto um dos mercados mais estratégicos para o Brasil.
No caso do tarifaço, por exemplo, a diplomacia contribuiu para a retirada da tarifa adicional para diversos itens. A medida devolveu competitividade a setores mais afetados e reabriu um mercado estratégico que havia perdido espaço para concorrentes de outros países.
Conte com o Braza Bank
Aqui no Braza Bank, maior banco exclusivo de câmbio do Brasil, nós queremos ir muito além de ser apenas o seu banco de câmbio. Nós somos o seu parceiro de negócios.
Ou seja, nossas soluções são se limitam apenas às moedas. Nossos especialistas, com décadas de experiência no mercado, querem entender o seu negócio e oferecer serviços realmente alinhados com sua realidade.
“Os clientes até falam para mim que, ao longo dos anos, perderam a preocupação de olhar a variação do dólar, porque sabem que o Braza vai entrar uma cotação atrativa para mim, ajudando na tomada de decisão”, afirma Rafael Morais, diretor comercial do Braza Bank.
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São parcerias formais entre dois países para regular relações comerciais, econômicas ou políticas, criando regras claras, reduzindo barreiras e facilitando operações internacionais.
Porque derrubam tarifas e burocracias, barateiam importações e exportações, ampliam mercados e oferecem segurança jurídica para empresas planejarem e negociarem com mais previsibilidade.
Ao facilitar pagamentos e remessas, aumentam a eficiência das operações e reduzem custos. Também ajudam a estabilizar a moeda ao promover fluxo comercial e, em alguns casos, incluir mecanismos de coordenação cambial.